Dia do comerciante, uma comemoração marcada por fogo
No dia 16 de julho, é celebrado o dia do comerciante
Gustavo Frutuoso
Neste sábado (16), é comemorado o dia do comerciante, uma data, que serve para celebrar pessoas que trabalham duro e que são uma peça financeira em nosso país. Entretanto, em uma semana marcada por incêndios na 25 de março, alguém está festejando?
Se iniciando no domingo (10), somente na quarta-feira (13) o incêndio foi controlado e comércios, ruas e pedestres foram liberados na 25 de março. Vindo de dois anos complicados por conta da pandemia, comerciantes devem ter mais um baque em seus trabalhos. É estimado que pelo menos 100 comércios tenham perdido tudo queimado.
Em entrevista ao UOL, o presidente do Sindicato dos Comerciários de São Paulo, Ricardo Patah, afirmou que pessoas 300 pessoas podem perder o emprego. “Esse é o número (300) de funcionários das lojas que acabaram queimadas pelo fogo ou ainda estão fechadas nas duas ruas ainda interditadas. Se contar com todas as lojas afetadas, o risco de demissão pode chegar a 3.000”. Falou Ricardo Patah.
Mesmo com a circulação de pedestres liberada, a 25 de março contou com um baixíssimo movimento em lojas. Embora algumas não tenham sido afetadas diretamente pelo incêndio, comerciantes tiveram que fechar as portas mais cedo por conta do baixo números de clientes.
Há três anos conseguindo movimentar cerca de R$ 14 bilhões, hoje, os comerciantes de São Paulo sofrem outra dura pancada. Durante a pandemia, foi estimado que cerca de 1000 lojas acabaram fechando. Agora, a 25 de março tem lojas queimadas, comércios fechados e o desemprego pairando a região.
