Mulher e ciência: uma relação de dedicação e descobertas
Por trás de olhares atentos, elas vestem o jaleco da coragem para superar as adversidades da profissão e dedicar a vida às descobertas que se perpetuam por muitas gerações
Fevereiro, 2022. Vem da capital federal a história de mais uma brasileira que dedica a vida ao curioso mundo das descobertas científicas. “Eu sonhava em ser cientista ainda criança. Ainda bem que naquela época não me avisaram que seria tão difícil ingressar na carreira científica, principalmente para nós mulheres”, declarou a bióloga Dra. Isabel Garcia Sousa, cientista do Grupo Sabin.
A mineira, que aos 20 anos deixou para trás acidade de Patos de Minas, chegou à Brasília para fazer mestrado em Ciências Médicas e, desde então, não largou mais o jaleco. “Eu tive a sorte de encontrar as portas abertas para conquistar a carreira dos meus sonhos. Estagiei muito cedo em diversos laboratórios e consegui concluir meu doutorado sanduíche na Alemanha, em Patologia Molecular. Não foi fácil, mas hoje eu vejo que todo o empenho tem valido a pena”, se emociona.
Há pouco mais de três anos, a cientista desembarcou no Núcleo Técnico Operacional (NTO), do Grupo Sabin, e celebra as conquistas importantes na carreira. “Cheguei pouco antes da pandemia, em 2019, e foi um período muito delicado, mas também de muitas descobertas e mobilização para que a gente conseguisse atender a demanda e as necessidades da população. Nosso empenho resultou nos testes RT-PCR, ainda em fevereiro de 2020, sendo pioneiros aqui no DF”.
Considerada uma referência e convicta de que na ciência a força feminina também faz a diferença, Isabel integra a equipe que desenvolveu o exame RT-PCR de SARS-CoV-2 com coleta pela saliva e o Mini Painel Respiratório, que detecta, simultaneamente, coronavírus, influenza A e B e sincicial respiratório, serviços de saúde que integram o portfólio da empresa e impactam positivamente na jornada de pacientes de todo o Brasil. “Saber que fazemos parte de projetos tão fundamentais para a qualidade de vida das pessoas, diante de uma crise sanitária sem precedentes, sem dúvidas me dá a certeza que fiz a escolha certa”.
Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência: um convite à reflexão
A trajetória de Isabel Garcia Sousa coincide com de outras milhares que nesta sexta-feira (11/02) celebram o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência. A data, instituída em 2015 pela Assembleia das Nações Unidas, convida à uma reflexão sobre os desafios delas e a importância da equidade de gêneros no setor para a promoção de maior pluralidade.
O convite se torna ainda mais pertinente se observados os últimos indicadores da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), que estimam que apenas 30% das cientistas do mundo sejam mulheres. Números que chancelam a importância para que as empresas dediquem atenções ao empenho delas, a exemplo do Grupo Sabin. Referência em medicina diagnóstica, a empresa é vitrine nas práticas que favorecem o protagonismo feminino dentro e fora dos laboratórios, para além da construção de um mundo corporativo e científico mais diversificado.
Empresa de alma feminina, com 37 anos de atuação, o Sabin é reconhecido pelos esforços contínuos para o avanço das mulheres em todas as áreas de atuação. E na ciência não é diferente. Engajado na Agenda Universal, proposta pela ONU por meio dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, o Grupo Sabin é comprometido com o desenvolvimento sustentável e investe em práticas para garantir a excelência dos serviços de saúde. “Temos muito orgulho de termos estas parcerias tão dedicadas e empenhadas na nossa jornada neste enigmático universo científico. Elas representam mais que que a força da mulher, elas representam também o cuidado com saúde e a qualidade de vida das atuais e futuras gerações. Por trás de todo desenvolvimento de testes, vacinas, medicamentos, há a pesquisa científica como o principal alicerce para sua criação de todos eles”, observou a Presidente do Grupo Sabin, Lídia Abdalla.