Redes de moda infantil puxam crescimento das franquias do segmento, que registrou alta de 7,1% em 2022
Dados foram divulgados no início do mês pela ABF (Associação Brasileira de Franchising); Calçados Bibi e Milon acompanham o aquecimento do setor
Redação
Dados revelados pela ABF (Associação Brasileira de Franchising) mostram que o mercado de franquias consolidou sua recuperação em 2022, com crescimento nominal de 14,3% frente ao mesmo período de 2021.
Segundo a entidade, todos os 11 segmentos registraram alta no ano passado, um deles foi o de Moda, que teve um incremento de 7,1% no faturamento e de 8,2% em novas unidades, impulsionado pelo retorno do comércio e atividades presenciais, além do avanço da digitalização e outros canais de vendas, principalmente o e-commerce.
Um case de sucesso nesta área é a Milon, rede que pertence ao Grupo Kyly, maior empresa de vestuário infantil do Brasil. Encerrou 2022 com o faturamento acima de R$ 120 milhões, crescimento de 55% em relação a 2021 e um Same Stores Sales de 44%.
Para a marca, que conta com 95 operações exclusivas em shopping centers e parceiros multimarcas em todo o Brasil, ano passado foi um ano de crescimento exponencial. Ao todo, a rede inaugurou 17 operações, com crescimento acima da média do segmento varejista brasileiro.
Para o primeiro trimestre, a empresa planeja o lançamento da nova coleção de Outono/Inverno, que trará tendências europeias e novidades em design que estão em alta no universo infantil.
No calendário de varejo da rede, já estão programadas outras campanhas com o objetivo de ampliar ainda mais o portfólio de itens, sem deixar de lado as últimas referências do segmento de moda mundial e nacional.
“Identificamos uma carência de lojas de vestuário voltadas exclusivamente para o público infantil, em shopping centers. Fizemos um estudo de mercado que nos mostrou oportunidades em pontos comerciais chaves, com consumidores carentes por produtos com design e ótima relação custo-benefício, que é a proposta da Milon.
Com oportunidades tão atraentes conciliadas à estrutura e peças que oferecemos, conseguimos expandir de forma consistente e nos posicionar no mercado com operações implantadas nos principais shopping centers de médias e grandes cidades.
Prova disso foi o recorde de inaugurações e conversões de lojas neste ano. Além disso, a volta massiva de eventos presenciais, como festas infantis e batizados, impulsionou o crescimento da marca”, revela o diretor executivo comercial e de marketing do Grupo Kyly, Claudinei Martins.
Já a Calçados Bibi, rede com mais de 150 lojas e que oferece calçados para crianças de 0 a 9 anos, iniciou o ano colhendo bons resultados. A marca cresceu 25% no Brasil e 22% em vendas sob mesmas lojas no mês de janeiro, comparado com mesmo período de 2022.
Presente também em países da América Latina, com lojas franqueadas e parceiros multimarcas, a rede visa investir na implantação de novas operações em território brasileiro e em países latino-americanos e europeus. Outra aposta da rede para agregar ao faturamento são as novidades em produtos e lançamento de coleções.
A mais recente é a coleção Inverno 2023, que conta com temas em alta entre as crianças, que são o Mundo dos Dinos e a Floresta Encantada.
“Os lançamentos em produtos, além de trazer mais opções para os pais dos pequenos, ajudam nas vendas e, consequentemente, aumento de faturamento das operações. Por isso, sempre buscamos estudar o mercado infantil para saber quais são as tendências que estão sendo comentadas pelo mundo e incorporar as novidades dentro do nosso portfólio de calçados e acessórios, além de criar peças.
Outras apostas do Grupo Bibi são as inovações em projetos de digitalização, como uma nova plataforma para manter um contato mais próximo com os clientes, chamado de ‘Voz do Cliente’, e serviços como delivery e e-commerce, que foram impulsionados nos últimos anos e que se mostraram ferramentas essenciais para os negócios.
Estamos otimistas para este ano, pois já sentimos uma forte retomada do comércio, principalmente com as voltas às aulas e eventos familiares”, finaliza Andrea Kohlrausch, presidente da Bibi.
