Bolsonaristas promovem noite de caos e ateiam fogo em ônibus e carros em Brasília

Bolsonaristas promovem noite de caos e ateiam fogo em ônibus e carros em Brasília

Atos se iniciaram após a prisão de José Acácio Tserere Xavante, apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL)

Gustavo Frutuoso

A noite desta segunda-feira (12) em Brasília foi tomada pelo caos, um grupo da extrema direita, apoiadores do presidente, Jair Bolsonaro (PL), promoveu atos de vandalismo ao atear fogo em três carros e cinco ônibus, a quase invasão do prédio da PF (Polícia Federal) e a quebra de vidros da 5ª Delegacia de Polícia, localizada na Asa Norte. 

Tudo se iniciou por volta das 19h30 (horário de Brasília), após a prisão do indígena José Acácio Tserere Xavante, apoiador de Bolsonaro. José teve sua prisão determinada pelo STF (Supremo Tribunal Federal) a pedido da Procuradoria-Geral da República, que o investigava pela participação em atos antidemocráticos e a reunião de pessoas para cometer crimes. 

Com a prisão efetivada, o grupo da extrema direita tentou invadir o prédio da Polícia Federal e incendiou carros. Uma parte dos vândalos partiu pela Asa Norte e realizou o novo ateamento de fogo, desta vez em um ônibus e, botijões de gás foram espalhados pela rua. 

Oficiais da Polícia Militar foram chamados para intervir contra o grupo, que partiu para o confronto, a polícia utilizou bombas de gás e balas de borracha para conter os manifestantes. 

Futuro ministro da Justiça, Flávio Dino, realizou coletiva de imprensa e afirmou que todas as pessoas que estiveram no ato de vandalismo serão responsabilizados. 

“Ninguém, absolutamente ninguém com atos de violência vai fazer cessar a providência de responsabilização. Isso todos podem ficar tranquilos. Com serenidade, com prudência, com tranquilidade, nos termos da lei. Todas as pessoas serão responsabilizadas”, frisou Dino.

“A gente não vai tolerar. Aquelas pessoas que venham a ser identificadas serão responsabilizadas. A gente vai trabalhar, esse trabalho de identificar, foram feitas imagens, tem como a gente identificar”, complementou o secretário de Segurança do Distrito Federal, Júlio Danilo. 

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