PEC da Transição: Veja quais foram os partidos que votaram a favor da proposta que fura o teto de gastos
Projeto teve valor aprovado de R$ 145 bilhões; R$ 70 bilhões desse valor será usado para o pagamento de R$ 600 para beneficiários do Bolsa Família
Gustavo Frutuoso
Nesta quarta-feira (7), o Senado aprovou em 1° turno, por 64 votos a favor contra 16, a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da Transição, que garante o furo do teto de gastos em R$ 145 bilhões para a acomodação do retorno do Bolsa Família e demais ações do novo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Para ser levado a Câmara dos Deputados, o texto precisava da aprovação de 49 votos. Embora sofrendo algumas alterações, a aprovação da PEC já é considerada uma vitória para o governo Lula, que ainda recebe um orçamento maior do que o necessário para a realização das ações.
Votaram a favor da PEC da Transição os seguintes senadores: Acir Gurgacz (PDT); Alessandro Vieira (PSDB); Alexandre Silveira (PSD); Álvaro Dias (Podemos); Ângelo Coronel (PSD); Carlos Fávaro (PSD); Chico Rodrigues (União Brasil); Confúcio Moura (MDB); Daniella Ribeiro (PSD); Davi Alcolumbre (União Brasil).
Dário Berger (PSB); Eduardo Braga (MDB); Eduardo Gomes (PL); Eliziane Gama (Cidadania); Elmano Férrer (PP); Fabiano Contarato (PT); Fernando Bezerra Coelho (MDB); Fernando Collor (PTB); Fernando Dueire (MDB); Flávio Arns (Podemos).
Giordano (MDB); Humberto Costa (PT); Irajá (PSD); Izalci Lucas (PSDB); Jader Barbalho (MDB); Jaques Wagner (PT); Jayme Campos (União Brasil) ; Jean Paul Prates (PT); Jorge Kajuru (Podemos); José Serra (PSDB); Júlio Ventura (PDT); Kátia Abreu (PP).
Leila Barros (PDT); Lucas Barreto (PSD); Luis Carlos Heinze (PP); Luiz Carlos do Carmo (PSC); Mailza Gomes (PP); Mara Gabrilli (PSDB); Marcelo Castro (MDB); Marcio Bittar (União Brasil); Mecias de Jesus (Republicanos); Nelsinho Trad (PSD); Nilda Gondim (MDB).
Omar Aziz (PSD); Otto Alencar (PSD); Paulo Paim (PT); Paulo Rocha (PT); Randolfe Rodrigues (Rede); Renan Calheiros (MDB); Roberto Rocha (PTB); Rodrigo Cunha (União Brasil); Rose de Freitas (MDB); Simone Tebet (MDB); Soraya Thronicke (União Brasil); Styvenson Valentim (Podemos).
Sérgio Petecão (PSD); Tasso Jereissati (PSDB); Telmário Mota (Pros); Vanderlan Cardoso (PSD); Veneziano Vital do Rêgo (MDB); Wellington Fagundes (PL); Weverton (PDT); Zenaide Maia (Pros) e Zequinha Marinho (PL).
Votaram contra a PEC os seguintes senadores: Carlos Portinho (PL); Carlos Viana (PL); Eduardo Girão (Podemos); Eliane Nogueira (PP); Flávio Bolsonaro (PL); Ivete da Silveira (MDB); Lasier Martins (Podemos); Marcos do Val (Podemos); Marcos Rogério (PL); Maria do Carmo Alves (PP); Oriovisto Guimarães (Podemos); Plínio Valério (Sem Partido); Romário (PL).
Dentro dos R$ 145 bilhões, R$ 70 bilhões serão destinados para o pagamento do Bolsa Família de R$ 600, além de um adicional de R$ 150 para crianças de até seis anos. O governo Bolsonaro tinha reservado no orçamento cerca de R$ 105 bilhões para o pagamento do Auxílio Brasil de R$ 405 no próximo ano.
Outrossim, o novo governo terá a liberdade de utilizar os outros R$ 75 bilhões da maneira que achar necessária, essas mudanças no teto de gasto são válidas por dois anos.